Expresso Tenente Jardim. Na década de 70 o ponto final era em frente ao bar de Deolinda No Rodo de Tenente Jardim |
Durante muitos anos, moradores de Tenente Jardim e Morro do Castro, foram enganados pela Expresso Tenente Jardim, e pela empresa Brasília que comprou a Expresso Tenente Jardim do Dr. Hélio no inicio da década de 80.
A maracutaia só terminou quando a prefeitura de Niterói criou consórcios das empresas de ônibus que rodavam dentro da cidade, e descobriu que a linha 457 fazia todo trajeto dentro da cidade de Niterói, e usava um registro como se fosse uma linha intermunicipal
O único momento que a linha 457 saia de Niterói, era quando chegava na Venda Da Cruz, e tinha que seguir somente alguns metros pela rua Dr. Porciúncula e entrar na rua Amarante, para voltar para Dr March, uma vez que parte da Dr. March é mão única. Ou seja, como o ponto final da 457 era em Niterói, o fato de entrar em São Gonçalo somente alguns metros, não caracterizava que era uma linha intermunicipal. Tudo não passou de uma manobra da antiga Expresso Tenente Jardim para cobrar passagens mais caras.
Quando a Brasília comprou a Expresso Tenente Jardim do falecido Sr Hélio, não corrigiu a situação, e continuou lucrando em cima dos moradores indevidamente.
No momento que a prefeitura de Niterói descobriu o fato, proibiu a empresa de operar como intermunicipal dentro da cidade, e concedeu a concessão como municipal, dando o direito da Brasília de usar a linha 67.
Mas por mais de 40 anos, moradores de Tenente Jardim e Morro do Castro pagaram passagens de ônibus com valor intermunicipal, mas sem sair de um município para o outro como destino final.
Um outro detalhe é que a 457 operava com registro do estado, e não como sendo linha de Niterói, oque facilitava o cambalacho.
A ultima cor usada pela linha 457 antes de ser extinta foi considerada como a mais bonita de ônibus urbanos do Brasil, e a Brasília recebeu um prêmio pela beleza da pintura |
Comentários