Cura do HIV avança com novo caso e medicamentos cada vez mais eficazes
Paul Edmonds, de 67 anos, tornou-se a quinta pessoa no mundo a ser curada do HIV após um transplante de células-tronco realizado em 2019. Diagnosticado com o vírus em 1988, Edmonds conviveu com a doença por mais de três décadas até ser submetido ao procedimento para tratar uma leucemia mieloide aguda.
O transplante utilizou células de um doador com uma mutação genética rara, conhecida como CCR5Δ32, que confere resistência ao HIV. Em abril de 2023, Edmonds tornou sua história pública, descrevendo sua cura como um “momento de esperança” para milhões de pessoas ao redor do mundo.
Além de casos como o de Edmonds, que reforçam a possibilidade real da cura, os avanços no tratamento do HIV estão cada vez mais sólidos. Medicamentos como o PEP (Profilaxia Pós-Exposição) e o PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) têm desempenhado um papel fundamental na prevenção da infecção, reduzindo drasticamente a transmissão do vírus.
A PEP consiste em um tratamento emergencial que pode impedir a infecção pelo HIV se iniciado até 72 horas após a exposição ao vírus, enquanto a PrEP é um medicamento preventivo recomendado para pessoas em situação de risco, reduzindo significativamente as chances de contaminação.
Pesquisadores e médicos afirmam que a cura definitiva do HIV está cada vez mais próxima. Com os avanços científicos e a eficácia dos tratamentos disponíveis, a erradicação da AIDS pode ser apenas uma questão de tempo.
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