CUIDADO, VOCÊ ESTÁ SENDO ENGANADO! EMPRESAS DE ÔNIBUS E POLÍTICOS SABOTAM LINHA 3 DO METRÔ EM NITERÓI, SÃO GONÇALO E RIO
Máfia do transporte coletivo impediu avanços no projeto e desviou verba destinada às obras, enquanto impõe corredores inúteis à população.
O projeto da Linha 3 do metrô, prometido nos planos de governo de Lula, que ligaria Itaboraí a Niterói, mais uma vez é alvo de manobras para não sair do papel. O prefeito Rodrigo Neves voltou a falar sobre a obra, agora cogitando uma parceria com o Rio de Janeiro, contando com o apoio de Eduardo Paes. O que muitos desconhecem é que, ainda no governo Dilma Rousseff, o governo federal liberou recursos para o início das obras. No entanto, essa iniciativa foi enterrada pela máfia das empresas de ônibus, que há anos domina o transporte público em Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro.
Na capital, a prefeitura e o Ministério Público enfrentaram o cartel das empresas, grande parte delas ligadas ao empresário Jacob Barata. Em São Gonçalo, o PSOL entrou na Justiça contra a tentativa das empresas de formar um consórcio para monopolizar o transporte. A ação impediu a criação de um cartel, mas não a influência dessas empresas, que continuam barrando a Linha 3.
Durante o governo de Sérgio Cabral, essas empresas atuaram para impedir as obras, distribuindo propinas a deputados e ao próprio governador. O dinheiro federal destinado à construção da Linha 3 no governo Dilma simplesmente desapareceu dos cofres públicos.
Será que essa verba foi a mesma que apareceu boiando na Praia da Urca no final do governo Cabral, em 2016?
Para encobrir o fracasso da Linha 3, o governo do estado e a prefeitura de Niterói impuseram à população um corredor viário inútil no bairro do Fonseca, no meio da Alameda São Boaventura. Agora, a prefeitura de São Gonçalo repete a manobra, construindo um corredor no modelo do BRT para circulação de ônibus, enquanto a cidade segue sem um transporte público eficiente.
Mais uma vez, a população é enganada, enquanto políticos e empresários lucram com a ineficiência do sistema de transporte.
E desta vez, será que sai do papel?
Redação
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