GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO GONÇALO É SUSPENSA POR DECISÃO JUDICIAL - PREFEITO BAIXOU O TOM E PEDE NEGOCIAÇÃO
Tribunal de Justiça determina retorno imediato às aulas e impõe multa ao sindicato
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Foto: reprodução |
A greve dos professores da rede municipal de São Gonçalo foi suspensa por determinação da Justiça nesta quinta-feira (20). A decisão foi do desembargador Ricardo Couto de Castro, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que declarou a paralisação ilegal e exigiu o retorno imediato dos docentes às escolas.
Atendendo a um pedido de tutela de urgência da Procuradoria Geral do Município, o Tribunal impôs uma multa de R$ 500 mil ao Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) e de R$ 5 mil por dia de paralisação aos diretores da entidade. Além disso, determinou o desconto nos salários dos professores pelos dias não trabalhados.
O magistrado justificou que a greve foi iniciada sem o encerramento das negociações e sem aviso prévio à Secretaria de Educação, descumprindo normas legais. Ele também destacou os impactos negativos para os alunos, com prejuízo na carga horária e no direito à educação. Para tentar um acordo, uma audiência de conciliação foi agendada para o dia 27 de março.
Após a decisão, o prefeito Capitão Nelson solicitou que os professores retornem às salas de aula já nesta sexta-feira (21) e afirmou que seguirá buscando soluções para atender às demandas da categoria dentro do orçamento municipal.
Desta vez, o prefeito baixou o tom:
"Nosso compromisso é valorizar os professores e garantir o ensino de qualidade para os alunos. Precisamos da presença dos docentes em sala de aula", declarou o prefeito.
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