FIM DA MARCHA LENTA: EMPRESA BRASÍLIA TENTA RESTRUTURAÇÃO PARA REAGIR A CRISE
Moradores de Tenente Jardim, Morro do Castro e Cova da Onça já percebem mudanças na linha 67, com redução no tempo de espera
Empresa de ônibus, faz manobras administrativas para se reestruturar e reagir à crise - Foto: reprodução
A crise que assolou a Auto Ônibus Brasília nos últimos anos parece estar dando uma trégua. Responsável pelo transporte público nas comunidades de Tenente Jardim, Morro do Castro, Engenhoca, Cova da Onça e parte do Baldeador, a empresa passou por momentos críticos, com redução de frota, fechamento de garagem e até apreensões de veículos.
A instabilidade teve início após a morte do acionista majoritário, Fernando, que gerava confiança na operação. Em 2022, 16 ônibus foram apreendidos por falta de pagamento, acentuando a crise. Mesmo assim, a empresa surpreendeu ao adquirir a Expresso Barreto, movimento visto com desconfiança por parte dos usuários.
Segundo apurações da SpingRV Notícias, a Auto Ônibus Brasília está agora sob o controle de três novos donos e, desde então, vem adotando estratégias para tentar reerguer sua imagem e operação. A linha 67 se tornou prioridade, devido ao crescimento populacional nas comunidades que atende.
Recentemente, a empresa abandonou a polêmica prática da "marcha lenta", em que os motoristas dirigiam devagar para economizar combustível e captar mais passageiros. Com a chegada de novos veículos e reorganização de horários, o tempo de espera nas linhas 67 e 41 foi reduzido.
Moradores relatam melhorias visíveis, principalmente aos sábados, quando mais ônibus estão circulando. No entanto, no domingo, ainda há queixas sobre a longa espera.
A SpingRV Notícias segue acompanhando de perto as movimentações das empresas Brasília e Ingá, atenta às demandas da população e à efetividade das ações adotadas para melhorar o transporte público em Niterói.
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