MÉDICOS DAS CLÍNICAS DA FAMÍLIA FAZEM PARALISAÇÃO NO RIO DE JANEIRO POR REAJUSTE SALARIAL
Profissionais denunciam abandono, superlotação e falta de estrutura nas unidades de saúde da capital
Médicos das clínicas da família do Rio paralisam atendimentos nesta quarta (21) por falta de reajuste e condições precárias nas unidades.
Os médicos que atuam nas clínicas da família do Rio de Janeiro cruzaram os braços nesta quarta-feira (21) em protesto contra a falta de reajuste salarial, que segundo a categoria, está congelado há quatro anos. A paralisação foi aprovada em assembleia do sindicato da categoria, e tem como pauta central também a precariedade nas condições de trabalho.
Falta de insumos, superlotação e salários defasados
Além da estagnação salarial, os profissionais denunciam a escassez de insumos médicos, a superlotação das unidades e a falta de estrutura básica para atender a população. Apesar da paralisação, cerca de 30% dos médicos permanecem em atividade, garantindo o atendimento de casos de urgência e situações prioritárias.
Nova assembleia marcada e clima de tensão
Uma nova assembleia deve ocorrer ainda nesta segunda-feira (21) para decidir os rumos do movimento. No último dia 15, representantes do Sindicato foram recebidos pela diretoria do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que ouviu as demandas da categoria.
Resposta da Prefeitura
A Secretaria Municipal de Saúde, por sua vez, afirmou em nota que não reconhece a legitimidade da paralisação e alertou que os profissionais que faltarem sem justificativa poderão ser advertidos ou até demitidos. A pasta destacou que não recebeu qualquer comunicado formal sobre a greve e reforçou que os médicos da família da capital recebem em dia, têm o maior salário da categoria no estado e que a maioria das clínicas já passou por reformas na atual gestão.
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