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Buscas a jovem moradora de Niterói que está a beira de um precipício na cratera de um vulcão foi retomada. Equipe de resgate corre contra o tempo

Família confirma retomada das buscas; operação testa uso de helicóptero e furadeira para alcançar Juliana Marins


Brasileira caiu durante trilha no Monte Rinjani e está há mais de 60 horas isolada em região de difícil acesso

As buscas pela turista niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, foram retomadas por volta das 21h (horário de Brasília) desta segunda-feira (23), segundo informou a família da jovem. Juliana está desaparecida desde o último sábado (21), após despencar durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. Ela foi localizada por drones, mas permanece em uma região de penhasco a cerca de 500 metros abaixo da trilha, sem conseguir ser alcançada pelas equipes de resgate.

O clima no local é considerado hostil, com neblina constante, terreno instável e mudanças climáticas que dificultam a aproximação dos socorristas. De acordo com parentes, está sendo testada a possibilidade de utilizar um helicóptero equipado com guincho, e também uma furadeira para escalar a montanha como parte de um plano alternativo para o salvamento.

"Temos a confirmação de que o resgate da Juliana foi retomado às 6h, horário local. Uma furadeira foi posicionada e está pronta para ser utilizada no plano B. Também estão avaliando o uso de helicóptero. A previsão é entre 11h e 12h, horário local", informou a família em nota nas redes sociais.

Ainda nesta segunda-feira, a operação recebeu reforço de guias experientes da região. "São dois guias especializados, bem conhecidos localmente, que estão seguindo à noite pela trilha até o ponto de queda. A gente ainda não sabe se vão conseguir avançar, mas o reforço técnico chegou", publicou a irmã da vítima.

Horas antes, uma equipe do Escritório de Busca e Salvamento de Mataram confirmou oficialmente que Juliana foi localizada às 07h05 da manhã (horário de Brasília). Segundo a nota divulgada, a jovem foi identificada por meio de imagens térmicas de um drone, mas não apresentava sinais visíveis de movimento.

"Com base no monitoramento por drone, a vítima foi encontrada sem movimento visível. A equipe de resgate está enfrentando grandes desafios por causa do terreno extremamente acidentado e da densa neblina que cobre a área", detalhou o órgão responsável pela operação.

Juliana continua em uma posição de risco, sem alimentação, hidratação ou proteção térmica adequada. A expectativa da família e das equipes internacionais é que as próximas horas sejam decisivas para o êxito da missão.

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