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MANCHETE SPINGRV

Motorista de aplicativo que exigia dinheiro da passageira para devolver o celular, é preso em São Gonçalo

Crime foi descoberto após a vítima, orientada por um parente, procurar a delegacia; prisão aconteceu em São Gonçalo Foto: reprodução / TV Globo Um motorista de aplicativo foi preso em flagrante nesta sexta-feira (4) acusado de extorquir uma passageira que havia esquecido o celular durante uma corrida entre os bairros Santa Rosa e Icaraí, em Niterói. O homem exigiu R$ 1,5 mil para devolver o aparelho e, após negociação, reduziu o valor para R$ 1 mil. A vítima, inicialmente disposta a pagar, foi alertada por um parente e procurou a 76ª DP (Centro de Niterói), onde relatou o caso. Com as informações fornecidas, os agentes identificaram o motorista e confirmaram que o número de telefone usado para a cobrança indevida estava ligado a familiares do suspeito. A entrega do dinheiro foi marcada em frente a um supermercado em São Gonçalo. Os policiais se anteciparam e conseguiram prender o homem em flagrante, com o celular da vítima ainda em sua posse. O veículo utilizado nas corridas foi apr...

Coluna do Enrico: O que sobra depois

 Depois do fim, ainda tem caminho


O que sobra depois que tudo acaba também merece ser cuidado — porque é desse resto que a gente renasce


Ninguém fala muito sobre o depois. Falam do fim, da dor, do rompimento. Mas ninguém fala sobre o que sobra. Sobre o que fica ali, espalhado pela casa, pela pele, pelos pensamentos. O depois não é o fim, é a continuação silenciosa dele. É o eco da ausência, o som abafado de tudo que não foi dito, a bagunça que a gente precisa recolher sozinho.

Depois que acaba, fica o hábito de olhar para o lado na hora de contar uma novidade. Fica o impulso de dividir uma coisa boba do dia. Fica aquele tipo de saudade que não é mais sobre a pessoa, mas sobre quem a gente era quando estava com ela. O depois é esse espelho estranho que mostra não só o que se perdeu, mas também quem fomos — e quem não somos mais.

E é nesse depois que a gente reaprende. Não de forma bonita, linear, cinematográfica. Mas os tropeços. Entre uma recaída e outra, entre um “agora vai” e um “ainda não”. O depois é feito de tentativa. De sobrevivência emocional. De se reconstruir sem saber ao certo o que fazer com os cacos.

No fim, o depois não é o vilão da história. Ele é só o espaço em branco onde a gente pode escrever alguma coisa nova. Às vezes tremendo, às vezes errado, mas ainda assim escrevendo. Porque, mesmo que não dê para apagar o que passou, dá para continuar. E continuar, mesmo sem saber como, já é um recomeço.

@enricopierroofc

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