Policiais prendem comerciantes por receptação em São Gonçalo durante operação conjunta com fiscais

Cinco comércios foram interditados e dezenas de celulares apreendidos em ação contra estabelecimentos irregulares

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Repressão à receptação de celulares roubados avança com força-tarefa em bairros de São Gonçalo, como Alcântara, Neves, Gradim e Paraíso.

Agentes da Subsecretaria de Fiscalização de Posturas da Prefeitura de São Gonçalo interditaram cinco estabelecimentos comerciais durante uma operação realizada nesta terça-feira (1º), em conjunto com a Polícia Civil. A ação resultou na prisão de dois criminosos por receptação de celulares furtados e na apreensão de dezenas de aparelhos.

As diligências fazem parte da Operação Rastreio, conduzida pela Polícia Civil, que visa desarticular redes de roubo, furto e receptação de celulares em todo o estado do Rio. A Subsecretaria de Posturas reforçou sua participação atuando contra o comércio irregular desses aparelhos.

Durante a manhã, as equipes, em apoio à 74ª DP (Alcântara), vistoriaram 16 lojas e quatro boxes de ambulantes na região. Duas lojas foram interditadas e dezenas de celulares apreendidos para investigação.

Já no período da tarde, agentes da 73ª DP (Neves) fiscalizaram outros três comércios, localizados nos bairros de Neves, Gradim e Paraíso. Todos foram interditados. Em dois deles, os responsáveis foram presos por receptação, ao serem flagrados com aparelhos de origem criminosa. O comércio localizado em Neves também foi fechado por falta de alvará.

O subsecretário Diego Manhães ressaltou o papel da Prefeitura na atuação conjunta com as forças de segurança.

“Colocamos toda a estrutura de fiscalização à disposição das autoridades para garantir a segurança da população. Um dos estabelecimentos sequer tinha alvará de funcionamento. Combater a receptação é essencial para reduzir os índices de criminalidade”, afirmou.

A Operação Rastreio é considerada a maior ofensiva do Estado do Rio de Janeiro contra o comércio ilegal de celulares. Iniciada em 3 de maio, a iniciativa já atingiu mais de 90 municípios fluminenses. Em São Gonçalo, o cerco às lojas que vendem aparelhos de procedência duvidosa está cada vez mais rigoroso.