Raul Gazolla diz que Glória Perez só voltou a sorrir após a morte de Guilherme de Pádua
Ator revela que apenas após 32 anos do assassinato de Daniella Perez, a autora conseguiu reencontrar o sorriso
“O mundo respira melhor”, declarou Gazolla sobre a morte do ex-ator condenado pelo crime
Em entrevista ao canal da revista Veja no YouTube, o ator Raul Gazolla fez um desabafo comovente ao afirmar que a autora Glória Perez, mãe da atriz Daniella Perez, só voltou a sorrir após a morte de Guilherme de Pádua, assassino confesso da filha. O crime brutal ocorrido em 1992, há mais de três décadas, chocou o país e marcou profundamente a vida da família da jovem atriz.
“Só agora, depois de 32 anos, que vi a Glória sorrir. Veja a dor que a gente carrega. O pai da Dani não conseguiu carregar essa dor, sucumbiu e morreu de tristeza. Um pai não pode perder uma filha. Uma mãe não pode perder um filho”, desabafou Gazolla, que era marido de Daniella na época do crime.
Guilherme de Pádua, que interpretava um par romântico com Daniella na novela De Corpo e Alma, foi condenado a 19 anos de prisão, mas cumpriu apenas sete anos em regime fechado. Sua então esposa e cúmplice, Paula Thomaz, também foi condenada e libertada antes do cumprimento total da pena.
Raul Gazolla não escondeu que celebrou a morte de Pádua, ocorrida em novembro de 2022. “Eu agradeci ao universo e disse: 'poxa, o mundo respira melhor hoje. Partiu alguém que nem deveria ter nascido' [...] Assassinos como ele não podem conviver na sociedade, têm que ter prisão perpétua. Acredito que se elimina um perigo da sociedade quando se condena um assassino confesso, com nível de psicopatia”, declarou.
O caso de Daniella Perez foi um divisor de águas na legislação brasileira, influenciando diretamente a mudança na classificação do homicídio qualificado como crime hediondo, a partir de uma mobilização encabeçada por Glória Perez e apoiada por milhões de brasileiros.
Apesar do tempo, a dor pela perda permanece como uma ferida aberta. Para Gazolla, a justiça pode ter falhado, mas o sentimento de alívio só veio com o fim da vida do assassino. Já Paula Thomaz, que também participou do crime, mudou de nome, se casou novamente e formou uma nova família, longe dos holofotes.
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