GRATIFICAÇÃO FAROESTE: POLICIAIS QUE MATAR BANDIDOS NO RIO DE JANEIRO PODERÃO RECEBER GRATIFICAÇÃO
Proposta de deputados reacende polêmica sobre bônus por mortes em confrontos
A ALERJ discute a retomada da chamada “gratificação faroeste”, extinta em 1998, que prevê bônus para policiais civis em casos como apreensão de armas de grande calibre e mortes em confrontos com criminosos. A proposta é de autoria da chamada “bancada da bala”, liderada pelo deputado Rodrigo Amorim (União), que preside a Comissão de Constituição e Justiça.
Criada em 1995, no governo Marcello Alencar (PSDB), a gratificação tinha como objetivo premiar atos de bravura, mas foi extinta três anos depois por críticas de que incentivava ações violentas e aumentava a letalidade policial.
Agora, em 2025, o pagamento extra aparece em um projeto de reestruturação da Polícia Civil. Defensores afirmam que a medida seria um incentivo contra o crime organizado. Já críticos alertam que ela pode estimular o uso excessivo da força, ampliando o risco de violência policial no estado.
O texto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da ALERJ antes de ir a plenário. O debate divide parlamentares, especialistas e sociedade civil, mostrando como a segurança pública segue sendo um dos temas mais controversos no Rio de Janeiro.
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