RIO VIVE DIA DE CAOS APÓS CLIMA DE INSEGURANÇA DURANTE AÇÕES ORQUESTRADAS DO TRÁFICO CONTRA AÇÕES POLICIAIS
Escolas, faculdades e empresas interrompem o funcionamento em meio a confrontos e insegurança
Confrontos intensos entre policiais e criminosos paralisam o Rio. Mortes e feridos já confirmados em operação de grande escala.
O Rio de Janeiro enfrenta nesta terça-feira (28) um dos dias mais tensos do ano. Desde as primeiras horas da manhã, uma megaoperação policial em diferentes comunidades da capital — incluindo o Complexo do Alemão e a Vila Cruzeiro, na Penha — tem provocado um clima generalizado de insegurança e instabilidade.
Com os intensos confrontos entre forças de segurança e criminosos fortemente armados, diversas instituições públicas e privadas suspenderam suas atividades, incluindo escolas, universidades e empresas. A recomendação é que a população evite circular pelas ruas.
Nas principais vias da cidade, o trânsito está completamente congestionado. Ônibus parados, pessoas caminhando pela beira das pistas e vias interditadas desenham um cenário de caos urbano. Algumas empresas de transporte coletivo decidiram retirar seus veículos de circulação, temendo ataques e depredações.
De acordo com o relatório oficial da Secretaria de Estado de Polícia Militar, emitido às 14h20, três policiais do BOPE foram baleados e socorridos, enquanto dois morreram em ação. As vítimas fatais foram identificadas como o 3º Sargento Serafim e o 3º Sargento Heber. Os feridos são o Capitão Alvarez, o Subtenente Leal e o Cabo Oliveira.
A operação, conduzida pelo Comando de Operações Especiais (COE) e pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), segue em andamento. Ainda segundo informações extraoficiais, também há registros de policiais civis e agentes de diferentes delegacias feridos, entre eles integrantes das 38ª, 39ª, 26ª DPs, além de um policial do BAC e um assistente da DRE.
No alto dos morros e nas áreas de mata, há relatos e imagens de corpos de criminosos abatidos durante os confrontos, mas o número oficial de mortos e feridos ainda não foi atualizado pelas autoridades.
Com o avanço das operações e a escalada da violência, espera-se que o balanço de vítimas aumente ao longo do dia, reforçando o alerta máximo de segurança em toda a cidade.
O clima é de tensão e medo. O Rio vive mais uma vez o reflexo de uma guerra urbana que parece não ter fim
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