UNIDOS DO PORTO DA PEDRA FATURA ESTANDARTE DE OURO DE MELHOR ESCOLA DE SAMBA, DEPOIS DE DÉCADAS APAGADA, LINS IMPERIAL FATURA ESTANDARTE DE MELHOR SAMBA ENREDO




A agremiação gonçalense, Unidos do Porto da Pedra foi eleita a melhor escola da Série Ouro pelos jurados do Estandarte de Ouro. A vermelho e branco, que se apresentou na madrugada de hoje na Sapucaí, trouxe o enredo "A invenção da Amazônia", do carnavalesco Mauro Quintaes, mostrando a exuberância da floresta e fazendo um apelo pela sua preservação.
E se destacou em vários aspectos: evolução compacta e empolgada, samba-enredo valorizado pela interpretação do puxador Nêgo, alegorias luxuosas e bem claras quanto ao que significavam, e fantasias criativas e vistosas, entre outras qualidades. Um desfile completo.
O Estandarte de Ouro é apresentado por FIT Combustíveis, e é uma realização dos jornais O GLOBO e Extra. Sólido como uma comissão de frente bem ensaiada, o prêmio, estabelecido em 1972, premia a melhor escola e melhor samba-enredo da Série Ouro.
Vale lembrar, que mesmo sendo um prêmio muito conceituado no carnaval carioca, o Estandarte de Ouro, nada tem a ver com a premiação oficial.



O Estandarte de melhor samba-enredo da Série Ouro vai para a, com “Madame Satã: resistir para existir”, dos compositores Paulo Cesar Feital, Claudio Russo, Mateus Pranto, Naldo, Genésio, Kiko Vargues, Jefferson Oliveira e Samuel Gasman.
Além da beleza da melodia, chamou a atenção dos jurados a letra bem construída e corajosa, falando do lendário personagem da crônica policial — gay, valentão e bom de briga — como uma "bicha malandro". A Lapa da primeira metade do século passado é citada como o lugar das "moças do puteiro", mas sem soar agressivo porque retrata o ambiente onde o homenageado viveu e é fiel a seu espírito libertário.

PROBLEMAS DURANTE DESFILE NÃO DEVEM TRAZER TÍTULO PARA A LINS

Apesar de ter faturado o Estandarte de Ouro, como o melhor samba, a escola não é uma das favoritas ao título, e não deve ser desta vez, que ela voltará a brilhar na elite do carnava carioca.
Logo na concentração, a barra de direção de um dos carros alegóricos quebrou. 
O carro teve que ser rebocado, e apenas uma das partes desta alegoria, foi para a avenida.

 Depois, os problemas prosseguiram nos chamados quesitos de chão, com uma harmonia de canto irregular e uma evolução repleta de falhas. Após ficar em ritmo lento no início, a escola precisou correr para cumprir o tempo, terminando o desfile no limite máximo de 55 minutos. 



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