Ressaca: As águas invadiram as ruas de Itaipuaçu, devido as fortes ondas, vindas do mar. Foto: reprodução / redes sociais A ressaca que atinge o litoral do Estado do Rio desde a manhã desta quinta-feira, 16, e provocou a invasão das águas em ruas de Itaipuaçu, em Maricá, na Região dos Lagos. A força das ondas arrastou caçambas de lixo e assustou quem passava pela orla. Nas redes sociais, moradores postaram vídeos mostrando trechos de vias com água e outros em que foram formadas "cachoeiras". O asfalto ficou coberto de areia. Segundo a Marinha do Brasil, a ressaca no litoral, fluminense, deverá permanecer até o próximo sábado, 18. O corpo de bombeiros, alerta para que as pessoas não se aproximem do mar durante este período.
Esperança Garcia foi uma mulher escravizada que viveu no século XVIII no Brasil colonial. Ela ficou conhecida por escrever uma carta denunciando os maus-tratos e abusos sofridos por ela e pelos seus colegas escravizados, que foi enviada ao governador da província de São Luís, no Maranhão.
A carta de Esperança Garcia é um importante documento histórico que revela a crueldade e a injustiça do sistema escravista no Brasil. No texto, ela descreve as condições desumanas em que vivia, os castigos físicos que sofria e a violência sexual a que era submetida. Esperança Garcia também faz um apelo ao governador, pedindo por justiça e liberdade para si e para os seus companheiros escravizados.
A coragem de Esperança Garcia ao escrever essa carta é admirável, considerando o contexto em que vivia, onde a maioria dos escravizados não tinha acesso à educação e enfrentava represálias severas por qualquer tentativa de contestação. Sua carta é um testemunho valioso da resistência e da luta por liberdade e dignidade.
Infelizmente, não se sabe ao certo qual foi o destino de Esperança Garcia após o envio da carta. Não há registros históricos que indiquem se ela obteve alguma resposta do governador ou se conseguiu alcançar sua liberdade. No entanto, a existência dessa carta é um exemplo poderoso do desejo de liberdade e justiça que habitava o coração de muitos escravizados no Brasil.
O legado de Esperança Garcia é lembrado e valorizado como uma figura emblemática da resistência negra e da luta contra a escravidão. Sua coragem e determinação inspiram a luta por direitos humanos e igualdade até os dias de hoje, sendo um lembrete da importância de se combater todas as formas de opressão e injustiça.
Em 2017, a Comissão da Verdade da Escravidão Negra da Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí (OAB-PI) publicou uma pesquisa intitulada “Dossiê Esperança Garcia: Símbolo de Resistência na Luta pelo Direito”.
No mesmo ano, dois séculos após a escritura da carta, a OAB-PI reconheceu Esperança Garcia como a primeira mulher advogada piauiense.
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