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MILA, MENINA, RAINHA E GUERREIRA

MILA, MENINA, RAINHA E GUERREIRA

Imagem: Idealizada e produzida pela SpingRV


 Mila, assumiu seu lugar no trono. Ela apesar de ser uma jovem, sabia que era grande a sua responsabilidade de rainha. Seu reinado estava ameaçado, pois no país vizinho, um rei tirano, havia descoberto que nas terras de Mila, havia muitos diamantes, e que Mila, não tinha mais seus pais para protege-lá. Ela estava reinando porque era herdeira da coroa, e perderá seus pais, o rei e a rainha, fazia 1 ano, depois de um grande furacão que matou várias pessoas. Gian Carmo, estava preparando um exército para invadir Tifano, a terra de MIla. Um dos criados de Mila, chega até perto de seu trono, e conta para ela, que o exercito inimigo se prepara para invadir as terras dela. Mila, balança a cabeça, e desacreditada, não sabe muito bem oque fazer. Um de seus comandantes, se aproxima dela e diz: Alteza, iremos lutar até a morte. Confie e mim. No dia seguinte, Mila, sai de seu palácio, e com uma mucama, passeia pelos vales verdejantes de seu reino. Ela acredita que seja a última vez que possa fazer isso. O tirano rei das terras vizinhas, já estava espalhando para os quatro ventos que Mila, seria escrava e que se ajoelharia diante dele. Mila, se senta embaixo de uma árvore, na sombra, e diz a mucama. _ Você acha que venceremos? A mucama, olha para Mila e diz: _ Sim! Nós venceremos, e estarei com você aqui outras vezes. Mila diz: _ Podes dizer-me a verdade, do que está em seu coração, não digas para me agradar, mucama. A mucama diz: _ Não digo, alteza, para agradar-te. Digo que confio que poderemos vencer.



Mila olha profundamente nos olhos da mucama, buscando uma faísca de certeza que pudesse iluminar seu coração inquieto. O vento suave sussurra entre as folhas, carregando consigo o aroma doce das flores que pontilham os vales de Tifano. A jovem rainha respira fundo, tentando absorver a serenidade ao seu redor.

— Se você confia, então eu também confiarei — disse Mila, levantando-se com renovada determinação. — Voltaremos ao palácio. Temos muito a fazer.

Ao retornar, Mila convoca seus conselheiros e comandantes. Em torno da grande mesa de pedra, mapas e estratégias são desenrolados, as vozes misturando-se em um fervoroso debate. A rainha, apesar de sua juventude, ouve atentamente, absorvendo cada sugestão e ideia.

— Precisamos de alianças — sugere um dos conselheiros. — Existem reinos que compartilham do nosso inimigo em comum. Se conseguirmos seu apoio, nossas chances aumentarão significativamente.

— E os camponeses? — pergunta outro. — Precisamos assegurar que eles estejam preparados para se defender e, se necessário, se refugiar.

Mila assente, a mente trabalhando rapidamente. Ela se lembra das histórias que sua mãe contava sobre os tempos de paz e prosperidade, quando Tifano era um símbolo de força e união. Essa memória acende algo dentro dela.

— Vamos enviar mensageiros aos reinos vizinhos que não estão sob o domínio de Gian Carmo — decreta Mila. — Ofereçam-lhes nossa amizade e apoio futuro em troca de auxílio agora. E quanto ao nosso povo, organizem grupos de treinamento e preparação. Cada um deve saber o que fazer se a batalha chegar até suas portas.

Os preparativos começam imediatamente. Mensageiros partem a cavalo, levando cartas seladas com o emblema real de Tifano. Nos vilarejos, homens e mulheres começam a treinar com armas improvisadas, guiados pelos soldados de Mila.

Dias se passam e os boatos sobre a iminente invasão se espalham, mas com eles também vem algo inesperado: palavras de esperança e resistência. Os aldeões, inspirados pela coragem de sua jovem rainha, começam a acreditar que a vitória é possível.

Uma noite, quando as estrelas brilhavam intensamente no céu, um grupo de cavaleiros se aproxima dos portões do palácio. A bandeira que carregam é de um dos reinos vizinhos, conhecido pela sua força em batalha. O líder do grupo, um homem alto com cicatrizes de batalhas passadas, é levado até Mila.

— Alteza, sou Lian, comandante das forças de Borlan — diz ele, ajoelhando-se diante dela. — Recebemos seu pedido de ajuda. Viemos oferecer nossa espada e escudo em sua defesa.

Mila sente um peso se erguer de seus ombros. Com uma reverência, ela agradece.

— Sua presença aqui significa mais do que posso expressar, Lian. Com vocês ao nosso lado, temos uma chance real de proteger nosso lar.

Os dias que seguem são de intensos preparativos. O exército aliado se integra ao de Tifano, e juntos, eles traçam um plano para enfrentar Gian Carmo. Mila, apesar das dúvidas que ainda carrega, mostra-se cada vez mais confiante e determinada.

Finalmente, o dia da batalha chega. O sol mal desponta no horizonte quando os exércitos de Tifano e seus aliados se posicionam nos campos, prontos para enfrentar o inimigo. Do outro lado, as forças de Gian Carmo se alinham, uma massa ameaçadora de guerreiros armados.

Mila, vestida em sua armadura real, monta seu cavalo branco. Com uma última olhada para seus comandantes e aliados, ela levanta a espada.

— Por Tifano! — grita ela, e o brado ecoa pelo campo.

A batalha que se segue é feroz. Os sons de metal contra metal, gritos de guerra e o estrondo dos cavalos ressoam. Mila luta com bravura, inspirando seus soldados a darem tudo de si. Em meio ao caos, ela avista Gian Carmo, e um desejo ardente de proteger seu povo a impulsiona.

Com uma investida decidida, Mila e seus comandantes avançam contra o tirano. A luta é intensa, mas finalmente, Gian Carmo é derrotado. Os soldados inimigos, vendo seu líder cair, recuam em desordem.

A vitória é conquistada. Tifano é salvo.

Enquanto o povo de Tifano celebra, Mila sabe que aquele foi apenas o começo de sua jornada como rainha. Mas com aliados fiéis e a confiança de seu povo, ela sente que pode enfrentar qualquer desafio.

A jovem rainha olha para o horizonte, grata por ter encontrado forças dentro de si e ao redor. Sob a sombra da mesma árvore onde buscara consolo, ela agora se encontra cheia de esperança, pronta para guiar Tifano para um futuro brilhante.

Os dias passavam, e a notícia da derrota de Gian Carmo se espalhava por todas as terras vizinhas. Mila, generosa, presenteou o guerreiro Lian com diamantes, recompensando ele e seus soldados pela ajuda. Eles voltaram para casa felizes, não apenas pela vitória, mas também pelos tesouros recebidos.

Certo dia, enquanto Mila estava em seu trono, ouviu-se o som das cornetas anunciando a chegada de um visitante. Surpresa, ela chamou seu criado.

— Não estou esperando ninguém. De quem se trata? — perguntou.

— O Papa, minha jovem alteza, deseja vê-la — respondeu o criado.

Mila acenou com a cabeça, autorizando a entrada do papa. Ele se aproximou do trono e fez uma reverência. Mila se levantou, foi até ele, beijou sua mão e disse:

— É uma honra, senhor. A sua bênção?

— Deus a abençoe ainda mais, filha — respondeu o papa.

Mila, desconfiada mas educada, olhou para ele com um misto de curiosidade e apreensão. O papa, percebendo sua inquietação, sorriu.

— Seu nome corre por todas as terras, minha jovem rainha. Queria ver de perto a menina guerreira que derrota gigantes — disse ele.

— O que diz, meu senhor? — perguntou Mila, surpresa.

— Digo a verdade, alteza. Seu nome espalha-se por todas as terras como a menina guerreira que derrota impérios e gigantes — respondeu o papa.

Mila voltou-se, pensativa. Depois, pediu aos criados que se retirassem, deixando-a a sós com o papa.

— Senhor, tenho medo — confessou Mila. — Não sou tão forte como dizem. Temo por mim e pelo bem de meu povo. Não quero este título.

— Filha, não seja inocente — disse o papa. — Parece que não sabe o que Deus coloca hoje em suas mãos.

— E o que seria, meu senhor? — perguntou Mila, curiosa e apreensiva.

— Estás andando sobre o maior veio de diamantes e turmalinas de todas estas terras. Guardava esse segredo que somente eu e seus pais sabíamos. Minha pequena, mas grandiosa rainha, fortaleça os braços de seus homens e proteja suas terras. Se você não agir, poderão tentar destruí-la e roubar sua fama — revelou o papa.

Mila sentiu o peso da revelação. As riquezas que poderiam trazer prosperidade também poderiam atrair a cobiça e a destruição. Ela sabia que precisava proteger seu povo, mas não queria trair a confiança dos seus aliados.

— Lian, não posso ir contra ele! Ele me ajudou! — exclamou Mila.

— Com certeza, não! — disse o papa. — Mas ele e seu povo podem ser grandes aliados.

Mila ponderou as palavras do papa. Precisava agir com sabedoria. No dia seguinte, convocou uma reunião com seus conselheiros e comandantes mais próximos, incluindo Lian. A sala estava tensa, todos cientes da gravidade da situação.

— Chamei vocês aqui para discutir um assunto de extrema importância — começou Mila. — Precisamos fortalecer nossas alianças e garantir que nosso exército esteja preparado para qualquer ameaça. Não quero conquistar pela força, mas devemos estar prontos para nos defender e proteger nosso povo.

Os conselheiros debateram várias estratégias e sugestões. Mila ouviu atentamente, mas sua mente estava fixa em Lian e nas palavras do papa. Finalmente, ela se virou para o guerreiro que tanto a ajudara.

— Lian, você e seus homens provaram ser aliados valiosos. Gostaria que continuassem ao nosso lado, ajudando a treinar nosso exército e a reforçar nossas defesas. E mais, gostaria de propor uma aliança formal entre nossos reinos, baseada em amizade e cooperação mútua.

Lian ponderou por um momento antes de responder.

— Alteza, seria uma honra continuar a lutar ao seu lado. Seu povo mostrou coragem e determinação, e acredito que juntos podemos enfrentar qualquer ameaça.

Com isso, a decisão foi tomada. Os preparativos começaram imediatamente, com Lian assumindo um papel de liderança na reorganização do exército de Tifano. Mensageiros foram enviados para consolidar alianças com outros reinos vizinhos, oferecendo cooperação e apoio mútuo.

Enquanto isso, Mila se dedicava a fortalecer a unidade e a moral de seu povo. Visitava vilarejos, conversava com os aldeões e os incentivava a continuar lutando pela paz e prosperidade de Tifano.

Meses se passaram, e Tifano se transformou em uma fortaleza de esperança e força. As alianças estabelecidas com os reinos vizinhos solidificaram a posição de Mila como uma líder respeitada e admirada. O nome de Tifano começou a ser associado não apenas à riqueza, mas também à justiça e à unidade.

Finalmente, a paz que Mila tanto desejava parecia estar ao seu alcance. Ela sabia que ainda enfrentaria desafios, mas agora tinha a confiança e a sabedoria para guiá-la. Sob seu reinado, Tifano floresceu, tornando-se um símbolo de resistência e esperança para todos os reinos ao seu redor.

Mila, a jovem rainha que começou sua jornada com dúvidas e medos, agora era reconhecida como uma líder forte e justa, cuja coragem e compaixão transformaram seu reino e inspiraram muitos. E assim, a menina guerreira que derrotou gigantes continuou a construir um legado que perduraria por gerações.
Por: William C Simas.

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