EMPRESA INGÁ AUMENTA FROTA DA LINHA 22 APÓS DENÚNCIA DA SPINGRV, MAS A ESPERA AINDA É LONGA NA PARADA DO ÔNIBUS
População de Niterói e São Gonçalo relata longas esperas nas paradas de ônibus e cobra soluções da prefeitura.
Foto: reprodução - A Tribuna | Moradores da Zona Norte de Niterói vivem sobre o julgo da máfia dos transportes que toma conta de Niterói |
A SpingRV tem monitorado de perto o funcionamento de diversas linhas de ônibus em Niterói e São Gonçalo, recebendo reclamações constantes de passageiros insatisfeitos com a baixa quantidade de veículos disponíveis em algumas rotas. Entre os bairros mais prejudicados estão Fonseca, Riodades, Engenhoca, Ilha da Conceição, Morro do Céu e Caramujo.
De acordo com os moradores dessas áreas, a quantidade de ônibus em circulação é insuficiente para atender à demanda de passageiros, resultando em esperas de mais de 30 minutos nos pontos de ônibus. Uma das linhas mais criticadas é a linha 22, que faz o trajeto Bonfim x Centro de Niterói.
Após a SpingRV divulgar o número de veículos reduzido da linha 22, a empresa de ônibus Ingá tomou providências, adicionando dois novos carros à sua frota. No fechamento desta matéria, os veículos operando na linha eram 11-023, 11-072 e 11-074, totalizando três ônibus em circulação.
Além da linha 22, passageiros da Engenhoca também manifestaram insatisfação com a linha 41, operada pela empresa Brasília, que não tem veículos suficientes para a demanda. No fechamento, a linha 61, que faz o trajeto Venda da Cruz x Icaraí, contava com cinco ônibus em operação, enquanto a linha 41, que faz o percurso Venda da Cruz x Centro, tinha apenas três veículos disponíveis.
Desde o fim da pandemia, várias linhas de ônibus em Niterói deixaram de contar com o serviço noturno, conhecido como "ônibus sereno". Isso tem causado transtornos para os passageiros que chegam ao terminal João Goulart após as 23h, frequentemente ficando sem transporte. As linhas mais afetadas incluem: 67 Cova da Onça, 41 Venda da Cruz, 61 Icaraí, 26 Caramujo, 15 Ilha da Conceição, 23 Teixeira de Freitas e 22 Bonfim.
Apesar das queixas recorrentes da população, a prefeitura de Niterói parece inerte diante dessa situação crítica, deixando muitos moradores à mercê de um transporte público deficiente, sem medidas concretas para resolver o problema.
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