UMA GUERRA CRUEL E SEM FIM QUE SE ESPALHA POR TODO O BRASIL

Foto: Reprodução | Ester Assis, é apenas uma das milhares de vítimas da violência que assola o Brasil inteiro, e parece não ter fim.


Entre os dias 21 e 22 deste mês, 12 pessoas foram baleadas no Rio de Janeiro em conflitos entre facções pelo controle dos pontos de venda de drogas. Esses números são alarmantes, mas o governo do estado do Rio de Janeiro parece não querer que a população tenha pleno conhecimento da realidade, já que a política de segurança pública no estado é, de acordo com muitos críticos, um fracasso. Os dados são do Instituto Fogo Cruzado, que também revelou que, somente em 2024, ocorreram mais de 290 tiroteios entre facções armadas no Rio de Janeiro. No entanto, esses números podem ser ainda maiores, já que nem todos os confrontos são registrados no aplicativo do Instituto ou nas redes sociais, de onde parte desses dados é coletada.


A CULPA É SÓ DO GOVERNO DO ESTADO? NÃO! As facções criminosas se espalharam por todo o território nacional, enquanto deputados e senadores assistem inertes, deixando os governadores "enxugando gelo" e policiais militares na linha de frente, arriscando suas vidas em uma guerra que o próprio Estado ajudou a criar. Agravando a situação, alguns profissionais de segurança e até políticos se envolvem com o tráfico, aproveitando-se do comércio ilegal e altamente lucrativo. Enquanto isso, a guerra se intensifica nas favelas e periferias do Brasil, e os políticos seguem votando em leis de pouca relevância, como se a situação estivesse sob controle.

O resultado dessa violência é trágico, como no caso da pequena Ester de Assis Oliveira, de 9 anos, morta em Madureira em 2023, vítima de uma bala perdida enquanto voltava da escola. Diante de tantas tragédias, fica a pergunta: até quando outras crianças como Ester terão que morrer antes que haja um verdadeiro interesse em promover mudanças reais?


Texto: William C. Simas

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