Ex-presidente e aliados são acusados de tentativa de manter Bolsonaro no poder ilegalmente; STF pode torná-lo réu Foto: reprodução A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia formal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 investigados, acusando-os de planejar um golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022. Caso a denúncia seja aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro se tornará réu e enfrentará um julgamento. A acusação de 272 páginas aponta que Bolsonaro liderava uma organização criminosa que buscava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a PGR, o ex-presidente adotava um discurso antidemocrático desde 2021, o qual se intensificou conforme a derrota eleitoral se aproximava. A denúncia detalha as condutas individuais de cada acusado e afirma que havia um plano para subverter a democracia brasileira. Entre os denunciados, estão ex-ministros e até um ex-comandante da Marinha. A Primeira Turm...
Paralisação durou pouco mais de 48 horas e foi encerrada após determinação do TJ-RJ
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| Foto: O São Gonçalo |
A greve dos professores da rede municipal de Niterói chegou ao fim nesta quarta-feira (12), pouco mais de 48 horas após o início. O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação de Niterói (Sepe-Niterói) anunciou o encerramento da paralisação após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que determinou a suspensão imediata do movimento em resposta a uma ação movida pela Prefeitura.
A greve foi motivada por um pacote de medidas da gestão municipal, encabeçado pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT) e pelo secretário de Educação, Bira Marques (PDT). Entre as mudanças mais criticadas estão o fim da bidocência em algumas turmas de creche e o aumento do número de alunos por professor, especialmente na educação infantil e na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Apesar da suspensão, o diretor do Sepe-Niterói, Thiago Coqueiro, afirmou que a luta da categoria continuará. “A greve não acabou porque chegamos a uma solução. O problema da retirada de professores das salas de aula persiste. Vamos buscar novas formas de resistência”, disse.
Uma audiência de conciliação entre representantes do sindicato e da Prefeitura está marcada para a próxima quarta-feira (19). No entanto, o Sepe-Niterói não demonstra expectativa de avanços. “Se não houve progresso nas negociações anteriores, dificilmente a Justiça conseguirá impor uma solução favorável à categoria”, destacou Coqueiro.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação reafirmou que mantém o diálogo aberto e justificou as mudanças com base em regulamentações do Conselho Nacional e do Conselho Municipal de Educação. “Não há atrasos salariais ou retirada de direitos dos profissionais de educação. O que ocorre é uma adequação às diretrizes educacionais vigentes”, informou a pasta.
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