De volta para casa? Emirates confirma início do traslado do corpo de Juliana Marins após pressão da família
Corpo da publicitária de Niterói deixará a Indonésia nesta terça-feira com chegada prevista ao Rio de Janeiro na quarta-feira.
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Foto: reprodução |
Após dias de incerteza e cobrança pública da família, a Emirates Airlines confirmou que o corpo da publicitária Juliana Marins, de 39 anos, começará a ser trasladado nesta terça-feira (1º), deixando a Indonésia em direção a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. De lá, a companhia prevê que o corpo siga para o Rio de Janeiro na quarta-feira (2), com desembarque no aeroporto internacional do Galeão.
Em nota oficial, a empresa aérea afirmou:
“A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte, no entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores. A família foi informada sobre a confirmação das providências logísticas. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil.”
A resposta só veio após manifestações públicas da família de Juliana, que, no domingo (29), usou as redes sociais para cobrar uma posição urgente da empresa:
“É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa”, publicou a família por meio de um perfil criado para centralizar informações sobre o caso.
Juliana Marins, moradora de Niterói, na região metropolitana do Rio, caiu de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, enquanto fazia uma trilha no dia 21 de junho. A brasileira foi vista ainda com vida por drones, mas só no dia 24 sua morte foi confirmada pelas equipes de resgate. O corpo foi resgatado apenas no dia 25, aumentando as críticas da família sobre a demora e alegada negligência nas buscas.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, fatores como o terreno acidentado, mau tempo e falhas logísticas dificultaram o socorro. Uma autópsia feita por legistas indonésios concluiu que Juliana morreu por hemorragia interna causada por fraturas e danos aos órgãos internos, decorrentes da queda. A morte teria ocorrido menos de 20 minutos após o início da hemorragia. O laudo descartou a possibilidade de morte por hipotermia.
A luta da família agora se volta à chegada de Juliana ao Brasil, para que possam dar início aos ritos de despedida e homenagear sua memória.
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