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Fiéis Celebram o Dia de Zé Pelintra com Cantos e Oferendas na Lapa

Tradição movimenta o Santuário Nacional da entidade no Rio de Janeiro, símbolo da malandragem, proteção e justiça nas ruas Foto: Mayra Castro | Reprodução Centenas se reuniram na Lapa nesta segunda (7) para homenagear Zé Pelintra, entidade cultuada em religiões afro-brasileiras e símbolo de proteção nas ruas. Nesta segunda-feira, 7 de julho, centenas de devotos se reuniram no tradicional bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, para celebrar o Dia de Zé Pelintra , figura emblemática das religiões afro-brasileiras e presença constante na cultura popular de ruas, bares, mercados e pontos de jogo do Brasil. A movimentação se concentrou no Santuário Nacional de Zé Pelintra , que fica na própria Lapa — reduto boêmio e espiritual da cidade. Os fiéis chegaram cedo, levando flores, charutos, bebidas e outros itens de oferenda, enquanto entoavam pontos cantados em homenagem à entidade. A celebração, marcada por emoção e respeito, rendeu homenagens a quem é visto como protetor daqueles que vivem e tra...

Ex-primeira-dama do tráfico é presa após dar à luz em hospital da Barra da Tijuca

Danúbia Rangel, conhecida como “xerifa da Rocinha”, foi detida por policiais da 72ª DP de São Gonçalo, após o parto; ela estava foragida por tráfico de drogas

Foto: reprodução / Redes Sociais


Ex-companheira de Nem da Rocinha, Danúbia Rangel foi presa neste sábado (5), logo após dar à luz. Contra ela havia mandado por tráfico.

A ex-primeira-dama do tráfico da Rocinha, Danúbia de Souza Rangel, voltou a ser presa neste sábado (5), logo após dar à luz em uma maternidade na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Agentes da 72ª DP (São Gonçalo) cumpriram o mandado de prisão por tráfico de drogas assim que a internação foi confirmada. A criminosa permanecerá sob custódia policial no hospital até receber alta médica.

Apelidada de “xerifa da Rocinha”, Danúbia teve seu nome projetado no mundo do crime após se unir a Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, um dos maiores chefes do tráfico no Rio de Janeiro. Antes dele, ela já havia sido casada com outros dois criminosos ligados ao tráfico no Complexo da Maré: Luiz Fernando da Silva, o “Mandioca”, e Marcélio de Souza Andrade.

Apesar de ter ficado afastada por um período das manchetes policiais, Danúbia continuava sendo apontada como peça influente no crime organizado da Rocinha. A primeira prisão aconteceu em 2011, quando foi capturada em um salão de beleza após a prisão de Nem. Em 2014, voltou a ser detida, acusada de repassar ordens do ex-companheiro de dentro da cadeia.

A Justiça a condenou inicialmente a 28 anos de prisão por tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção ativa. Após recursos, a pena foi reduzida para 17 anos e 5 meses. Durante os anos seguintes, passou por breves períodos em liberdade, mas sempre retornava ao sistema prisional, como em 2019, quando foi flagrada com um celular enquanto cumpria regime semiaberto.

Em janeiro deste ano, Danúbia foi libertada após mais de oito anos presa, graças a um habeas corpus. Desde então, buscava reconstruir sua imagem pública nas redes sociais, onde passou a se apresentar como influenciadora, terapeuta e sensitiva — embora sem registro profissional. Com mais de 90 mil seguidores no Instagram, ela postava frases de autoajuda, vídeos sobre espiritualidade e imagens de viagens, incluindo uma para um resort no interior do Rio, já durante a gravidez.

Apesar da tentativa de mudar de vida, o passado com o tráfico voltou a falar mais alto. A Polícia Civil confirmou que Danúbia retornará ao sistema prisional assim que for liberada pela equipe médica.

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