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Governo do Rio quer apoio do Exército para retomar áreas dominadas pelo tráfico
Escalada da violência e perda de controle em comunidades reacendem debate sobre presença das Forças Armadas
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Foto: reprodução |
Plano prevê retomada de territórios sob domínio do tráfico, mas especialistas apontam riscos e ineficácia histórica da medida
O governo do Estado do Rio de Janeiro pretende solicitar, nos próximos dias, o apoio das Forças Armadas em operações de retomada de áreas controladas por facções criminosas na Região Metropolitana. A proposta, segundo fontes ligadas ao Palácio Guanabara, visa reforçar o combate ao tráfico de drogas e restabelecer a autoridade do Estado em regiões onde o crime organizado impõe suas próprias regras e desafia abertamente a presença policial.
A medida vem sendo costurada em meio a uma escalada da violência em diversas comunidades, com registros de intensos confrontos armados, fechamento de escolas e postos de saúde, além de protestos de moradores revoltados com o clima de insegurança. O governador Cláudio Castro, pressionado por lideranças locais e parlamentares da base aliada, avalia que a situação atual ultrapassa a capacidade operacional das forças de segurança convencionais.
No entanto, a proposta de envolver o Exército em ações de segurança pública reacende um debate delicado e controverso. Especialistas ouvidos pela SpingRV alertam que esse tipo de intervenção já demonstrou ser ineficaz, tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina.
“Experiências como as do México e da Colômbia mostraram que o uso de militares em território urbano só aumentou os confrontos, elevou os índices de letalidade e não alterou as estruturas que alimentam o poder do crime”, afirmou um pesquisador da UFRJ.
No Rio de Janeiro, a lembrança da intervenção federal de 2018 e da presença das Forças Armadas em favelas deixa um histórico marcado por denúncias de abusos, violações de direitos humanos e a ausência de soluções de longo prazo. “Não se combate um problema complexo apenas com força bruta. É preciso estratégia, inteligência, investimento social e reformas institucionais profundas”, pontuou uma especialista em políticas de segurança.
A possível presença militar nas comunidades reacende também o temor da população civil, que teme ficar mais uma vez no meio do fogo cruzado entre Estado e facções, sem que haja garantias de mudanças efetivas. Enquanto o governo afina o discurso da ofensiva militar, vozes da sociedade cobram que a resposta à crise vá além da lógica bélica e alcance, de fato, as raízes do problema.
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