FAMILIARES DO TECNICO DE INFORMATICA MORTO ONTEM EM JARDIM CATARINA LEVANTAM SUSPEITAS SOBRE SUA MORTE

 

Bruno Jardim Longobuco, morto a tiros em São Gonçalo — Foto: Reprodução


Os familiares de Bruno Jardim Longobuco, de 33 anos, estão inconformados com a morte dele, e querem entender o que o técnico de informática estava fazendo naquele horário dentro da comunidade de Jardim Catarina a mando de seu chefe.

A Polícia Militar, informou que Bruno foi morto após ter sido atingido por tiros durante um ataque de criminosos a policiais no Jardim Catarina, na noite de ontem (22). A Polícia diz que os policiais foram até o bairro e chegaram a retirar algumas barricadas, quando, enquanto transitavam por uma rua, foram alvo de tiros de criminosos.

Os policiais teriam desembarcado da viatura, e se escondido atrás de postes, mas não revidaram em nenhum momento aos tiros, e a própria viatura teria sido atingida na parte traseira.

Bruno, teria ficado na linha de tiro dos criminosos, e acabou sendo atingido.

A família de Bruno, não acredita nessa versão e afirma que os tiros foram dados apenas em Bruno, não atingindo mais ninguém. Diante da suspeita, o delegado Mario Lamblet, responsável pelo caso na DHNISG, informou que já começou a ouvir testemunhas, dentre elas, os policiais envolvidos na ação e a família da vítima. Uma outra testemunha importante para esclarecer o caso é o patrão de Bruno, pois, segundo familiares da vítima, o técnico de informática foi até o Jardim Catarina depois de um pedido de seu chefe, fora de seu horário de trabalho.

Um outro ponto importante a ser frisado, é que a viatura da policia que foi envolvida na ocorrência, seria do serviço reservado da policia que teria voltado ao bairro, depois de uma incursão que aconteceu ontem, e teria resultado em uma prisão.

O patrão de Bruno, deverá voltar a ser ouvido pela policia, pois na primeira vez que foi ouvido, ele teria dito que mandou Bruno ate o local para fazer a manutenção de um equipamento que estaria em um restaurante. Porém no momento que Bruno foi alvejado, o restaurante estava fechado, e este é outro ponto a ser esclarecido.

A irmã de Bruna diz que quer entender oque exatamente aconteceu:

“Meu irmão já tinha encerrado o horário de trabalho dele, ele trabalha numa firma na área de técnico de informática. A nossa interrogação maior é o que ele estava fazendo num local que não era do trabalho dele e não era o local da casa dele? A ordem do patrão foi que ele fosse para lá, para que? Fazer o que? O patrão direcionou ele para um restaurante que estava fechado, dentro de um local de área de risco”, disse Lucilene Jardim Longobuco, irmã de Bruno.

O caso foi assunto hoje nos principais telejornais do Rio de Janeiro.

Bruno morava no Arsenal e trabalhava como técnico de informática. Ele celebrou seus 33 anos em abril e a filha dele completou 8 meses no último dia 20 de junho. 

O sepultamento de Bruno ocorrerá às 16h30 no Cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo.




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