AUTO VIAÇÃO INGÁ PASSA POR UMA DAS MAIORES CRISES FINANCEIRAS DE SUA HISTORIA E FUNCIONARIOS PODEM PARAR ESSA SEMANA
ALÉM DA INGÁ, A PEIXOTO, E A ROSANA, EMPRESAS QUE PERTENCEM AO MESMO GRUPO ESTÃO AMEAÇADAS DE FECHAR AS PORTAS![]() |
Foto: reprodução |
A Auto Viação Ingá, uma das mais conhecidas e maiores empresas de ônibus que operam a décadas na cidade de Niterói, está mergulhada em uma das piores crises financeiras de sua historia.
Baseada nesta crise que a empresa extinguiu as linhas 25 e 23, e ainda assim não é suficiente para sanar seus gravíssimos problemas financeiros.
O Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac), informou que a empresa tem até a próxima Quinta - Feira,(7), para pagar o salário atrasado de seus funcionários, caso contrários toda frota ficará na garagem.
Os funcionários ameaçam um paralisação por tempo indeterminado, até que os salários sejam pagos.
"O prazo para que a empresa quite seus débitos trabalhistas foi definido em assembleia, na sede do sindicato, há um mês", afirmou a entidade no texto.
Funcionários dizem que não somente salários estão atrasados, mas a empresa parou de fazer a distribuição de cestas básicas aos seus funcionários. Quem passa perto da garagem da empresa, nota que nenhum veiculo fica na porta da garagem como era antes. Reflexo da crise em que a maior empresa de ônibus da Zona Norte de Niterói está afundada.
Já roda boatos de que a empresa não resista até o fim do ano e possa fechar as portas como já aconteceu com algumas empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro.
Por meio de Nota, a Ingá e o Sindicato divulgaram se dirigiram a população de Niterói, a prefeitura, e ao SETRERJ.
""O grupo Ingá foi o conglomerado de empresas de ônibus de Niterói mais atingido pela crise no setor de transportes. Em fevereiro deste ano, os funcionários e os executivos do grupo firmaram acordo, através de negociações com o Sintronac e intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), para quitação de dívidas trabalhistas. Contudo, a elevação do custo operacional das companhias, principalmente do óleo diesel, comprometeu o cumprimento do calendário de pagamento dos débitos", afirmou o sindicato no texto.
“Não são os rodoviários que têm que pagar essa conta, pois eles já deram sua cota de sacrifício durante a pandemia. Foram quase 500 demissões no grupo Ingá desde 2020”, revela Rubens Oliveira.
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