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PGR DENUNCIA BOLSONARO POR PLANEJAR GOLPE DE ESTADO APÓS ELEIÇÕES DE 2022

Ex-presidente e aliados são acusados de tentativa de manter Bolsonaro no poder ilegalmente; STF pode torná-lo réu Foto: reprodução A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia formal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 investigados, acusando-os de planejar um golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022. Caso a denúncia seja aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro se tornará réu e enfrentará um julgamento. A acusação de 272 páginas aponta que Bolsonaro liderava uma organização criminosa que buscava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a PGR, o ex-presidente adotava um discurso antidemocrático desde 2021, o qual se intensificou conforme a derrota eleitoral se aproximava. A denúncia detalha as condutas individuais de cada acusado e afirma que havia um plano para subverter a democracia brasileira. Entre os denunciados, estão ex-ministros e até um ex-comandante da Marinha. A Primeira Turm...

TRE-RJ ABSOLVE GOVERNADOR CLÁUDIO CASTRO DE ACUSAÇÃO DE ABUSO DE PODER POLÍTICO E ECONÔMICO

Foto: reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu, por quatro votos a três, absolver o governador Cláudio Castro (PL) da acusação de abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022. A acusação envolvia a suposta utilização de cargos “secretos” para fins eleitorais, o que teria desequilibrado o pleito em favor de Castro.

Votos pela Procedência da Acusação:

  • Peterson Simão (Relator)
  • Daniela Bandeira de Freitas (Desembargadora)
  • Henrique Carlos de Andrade Figueira (Presidente do TRE-RJ)

Votos pela Absolvição:

  • Marcello Granado
  • Gerardo Carnevale Ney da Silva
  • Fernando Marques de Campos Cabral Filho
  • Katia Valverde Junqueira

Argumentos dos Votos pela Absolvição:

  • Marcello Granado: A análise deve se restringir ao impacto eleitoral. Não houve um esquema de captação de votos e as irregularidades apontadas não afetaram a lisura do pleito.
  • Gerardo Carnevale Ney da Silva: A missão da Justiça Eleitoral é garantir a soberania popular e não houve provas robustas de que irregularidades interferiram no equilíbrio do pleito.
  • Fernando Marques de Campos Cabral Filho: As irregularidades poderiam configurar improbidade administrativa, mas não abuso de poder eleitoral. Faltam provas robustas para comprovar abuso de poder político e econômico.
  • Katia Valverde Junqueira: Argumentou que não há provas suficientes que sustentem as alegações de abuso de poder.

Votos pela Procedência da Acusação:

  • Peterson Simão: Sustentou que o Decreto Estadual 47.978, assinado por Castro, violou o princípio da legalidade, permitindo a execução de projetos sociais com fins eleitoreiros.
  • Daniela Bandeira de Freitas: Indicou que há provas robustas e incontestes de irregularidades que configuram uso eleitoral.
  • Henrique Carlos de Andrade Figueira: Afirmou que houve claro estelionato eleitoral e que as ações do governo desequilibraram a disputa.

Recorrência da Decisão:

O Ministério Público Eleitoral (MPE) e o advogado do ex-deputado federal Marcelo Freixo (PSB) irão recorrer da decisão.

Contexto e Acusações:

Desde dezembro de 2022, Cláudio Castro e outros 11 réus são investigados pelo suposto uso de cargos “secretos” no governo para influenciar o resultado das eleições. O caso envolve a Fundação Ceperj e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com a acusação de que o governo usou essas instituições para nomear aliados e garantir votos.

Defesa:

O advogado Eduardo Damian defendeu que as ações não deveriam tramitar na Justiça Eleitoral, argumentando que as irregularidades apontadas dizem respeito a questões de direito administrativo e não a abuso de poder eleitoral.

Impacto da Decisão:

Mesmo com a decisão do TRE-RJ, há um efeito suspensivo que permite que os acusados permaneçam em seus cargos até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronuncie sobre o caso.

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