Dramático: Brasileira Juliana Marins é localizada em penhasco na Indonésia, mas resgate segue impossibilitado após mais de 50 horas
Moradora de Niterói foi avistada por drone em região de difícil acesso; operação de salvamento enfrenta condições extremas e ainda não conseguiu chegar até a jovem
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Foto: arquivo pessoal |
Equipes internacionais tentam há mais de dois dias acessar o local onde Juliana está, a 500 metros de profundidade, sem alimentação ou proteção contra o frio.
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, moradora de Niterói, foi finalmente localizada por uma equipe internacional de busca e salvamento após ficar desaparecida durante uma trilha em região montanhosa da Indonésia. A jovem foi avistada por meio de imagens de drone em um ponto extremamente isolado, situado a cerca de 500 metros de profundidade em um penhasco. No entanto, até o momento, o resgate ainda não foi possível, mesmo após mais de 50 horas desde sua localização.
De acordo com comunicado oficial da equipe conjunta de resgate, duas equipes especializadas foram mobilizadas imediatamente para acessar o local onde Juliana está. Contudo, o terreno de difícil acesso e grandes saliências rochosas impossibilitaram a instalação de pontos de ancoragem seguros, obrigando os profissionais a iniciar uma escalada manual — extremamente arriscada e lenta.
A situação da jovem é considerada crítica: sem sinais aparentes de movimento, sem alimentos, água ou qualquer proteção contra o frio, o tempo é um fator cada vez mais urgente. Familiares e autoridades demonstram grande apreensão, já que, desde a última visualização por drone, nenhuma comunicação foi estabelecida e o estado de saúde de Juliana segue oficialmente desconhecido.
As tentativas de aproximação direta sofreram novos entraves na última madrugada, com neblina intensa e visibilidade zero, além de instabilidade climática que forçou o recuo temporário das equipes para garantir a segurança dos profissionais envolvidos.
O chefe do gabinete de Mataram Basarnas, órgão responsável pelas ações de salvamento, confirmou que o uso de helicópteros com guincho aéreo (sistema Hois) está sendo analisado como alternativa. No entanto, as exigências técnicas e logísticas para uma operação aérea como essa incluem condições meteorológicas ideais, que ainda não foram registradas na região desde o início da missão.
A operação de resgate segue como prioridade máxima, envolvendo esforços de especialistas em resgate vertical, apoio internacional e monitoramento climático constante. A cidade de Niterói acompanha com grande angústia a situação, enquanto familiares, amigos e toda a comunidade aguardam por notícias positivas sobre Juliana.
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