MISTÉRIO NA MORTE DE UM DOS TRAFICANTES MAIS PROCURADOS DO RIO DE JANEIRO NO COMPLEXO DO ALEMÃO. ASSASSINATO OU SUICÍDIO?
Esposa de “Professor” admite envolvimento no caso e levanta suspeitas sobre suicídio; facção isola área e clima é tenso
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Foto: reprodução |
Um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, conhecido como “Professor”, foi encontrado morto na noite deste domingo (1) dentro da própria residência, na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, Zona Norte da capital. A autoria do disparo ainda é alvo de contradições e investigações. Enquanto relatos iniciais de moradores e traficantes indicavam que ele teria sido executado pela própria esposa, uma nova versão levanta a possibilidade de suicídio.
Segundo testemunhos de moradores e áudios divulgados em redes sociais, o traficante teria sido atingido com um tiro na cabeça dentro de casa. No entanto, em depoimento à polícia, a esposa de “Professor” alegou que ele estava emocionalmente abalado, misturando bebidas alcoólicas com remédios antidepressivos, e que pretendia tirar a própria vida.
Fontes próximas ao criminoso confirmaram que ele havia comentado com aliados sobre pensamentos suicidas. Apesar disso, parte da cúpula do Comando Vermelho, facção que domina a região, ainda trata o caso como uma execução e cerca o imóvel onde tudo ocorreu, mantendo a companheira do traficante sob vigilância armada.
Após a morte, o corpo foi retirado da residência por comparsas e levado para fora da comunidade. O episódio causou forte tensão na Fazendinha, levando ao fechamento do comércio e à paralisação das atividades nas ruas. Homens armados ocupam becos e vielas, e moradores evitam sair de casa por medo de represálias e possíveis confrontos.
“Professor” era considerado um dos principais chefes do tráfico no Complexo do Alemão e alvo frequente de operações das forças de segurança. Sua morte deixa um vácuo no comando da região e pode provocar disputa interna pelo controle do território.
Até o momento, a Polícia Militar não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Viaturas da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) que atuam na área não intervieram, diante da gravidade da situação e do risco de confronto com traficantes fortemente armados.
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