CRIMINOSA CONHECIDA COMO “PENÉLOPE” MORRE EM CONFRONTO NO COMPLEXO DA PENHA
Integrante do Comando Vermelho, apelidada de “Japinha do CV”, foi morta durante intensa troca de tiros com forças de segurança.
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| Foto: reprodução |
“Penélope”, uma das principais integrantes do Comando Vermelho, morreu em confronto com policiais no Complexo da Penha, no Rio.
Uma mulher identificada pela polícia como uma das principais integrantes do Comando Vermelho (CV) foi morta durante o intenso confronto entre criminosos e forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (28).
Conhecida como Penélope, e apelidada por comparsas como “Japinha do CV” ou “musa do crime”, ela foi atingida por um disparo de fuzil no rosto durante o embate e teria sido uma das primeiras a morrer ao entrar em confronto direto com os policiais.
De acordo com as investigações, a criminosa ocupava posição de confiança dentro da hierarquia do Comando Vermelho, sendo responsável por garantir rotas de fuga e proteger pontos estratégicos usados pelo tráfico de drogas. No momento em que foi atingida, vestia roupas camufladas e um colete tático, preparado com compartimentos para carregadores de fuzil.
O corpo de Penélope foi encontrado nas proximidades de um dos acessos principais do Complexo da Penha, após várias horas de troca de tiros. Relatos apontam que ela reagiu à abordagem policial, abrindo fogo contra os agentes antes de ser neutralizada.
Nas redes sociais, familiares pediram respeito e solicitaram que as pessoas não compartilhassem imagens do corpo, que circularam após o confronto. “Parem de postar foto da Penélope morta! Isso é muito triste para nós, que somos familiares”, escreveu um parente.
Penélope costumava exibir armas e roupas militares em publicações nas redes sociais, o que reforçou sua imagem como a “musa do crime”. As postagens mostravam a jovem posando armada, em meio a um cenário de violência que reflete a rotina de confrontos nas comunidades dominadas pelo tráfico no Rio de Janeiro.

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