MORTE DE “JAPINHA DO CV” SEGUE SEM CONFIRMAÇÃO OFICIAL DIAS APÓS A MEGAOPERAÇÃO NO RIO

Quase uma semana, após operação da polícia no Complexo da Penha, e do Alemão, não há confirmação oficial da morte de Japinha do CV.  

Foto: reprodução / arquivo pessoal

Japinha do CV, ou Penelope do Crime, não tem a morte confirmada pelas autoridades, até hoje, quase uma semana depois da operação. 

A suposta morte da criminosa conhecida como “Japinha do CV”, ou Penélope, continua envolta em contradições dias após a megaoperação realizada no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Embora parte da imprensa tenha divulgado que ela estava entre os mortos, nenhuma confirmação oficial foi apresentada pelas autoridades até o momento.

A lista divulgada pela Polícia Civil, contendo 115 nomes identificados, não registra nenhuma mulher entre as vítimas. O suposto nome real atribuído à criminosa — Maria Eduarda — também não aparece em qualquer documentação tornada pública, o que reforça a incerteza sobre o caso.

Fontes de dentro das comunidades afirmam que Japinha estaria viva, alegando que ela foi vista recentemente em uma pizzaria chamada Fazendinha, dentro do Complexo do Alemão. Fotos e vídeos que circulam nas redes sociais seriam, segundo relatos, registros desse encontro. No entanto, a autenticidade das imagens ainda não foi confirmada, e o áudio atribuído à criminosa — que ganhou força nas redes — é antigo e circula na internet há anos.

A coluna Na Mira, do portal Metrópoles, já havia revelado que Japinha teria usado estratégia semelhante em outra operação, quando permitiu que acreditassem em sua morte enquanto permanecia escondida. No vídeo divulgado, ela aparece cobrando uma dívida e pedindo para que a informação sobre estar viva fosse mantida em sigilo.

Além disso, múltiplas contas falsas se passaram pela traficante nas redes sociais nos últimos dias, algumas inclusive solicitando pix, o que ajudou a alimentar ainda mais a confusão.

A SpingRV Notícias, apurou que não há registro público de sepultamento, nenhuma certidão de óbito tornada pública, nem qualquer pronunciamento oficial confirmando a morte da criminosa. A ausência de dados concretos mantém aberta a possibilidade de que ela tenha escapado da operação, como já ocorreu anteriormente.

As autoridades, por enquanto, não se manifestaram sobre o paradeiro ou a situação da criminosa. Enquanto isso, as especulações continuam se multiplicando nas redes sociais, reforçando o clima de incerteza em torno do caso.