ASSASSINO DE LAÍS OLIVEIRA É DENUNCIADO PELA PRÓPRIA MÃE -

Mãe do criminoso reconhece o filho nas imagens e afirma: “Eu peço perdão por ter colocado esse monstro no mundo”


Foto: Imagem Tv Record

A mãe do criminoso pediu perdão à família da vítima e relatou que reconheceu o filho na cena do assassinato.

A mãe de Davi de Souza Malto, apontado como o criminoso responsável pela execução de Laís Oliveira, de 24 anos, em Sepetiba, fez um desabafo contundente ao reconhecer o próprio filho como autor do assassinato que chocou a população. Em entrevista ao Balanço Geral RJ, Kelly Silva de Souza não escondeu o desespero: “Eu peço perdão à família por ter colocado esse monstro no mundo.”

Chorando muito, Kelly afirmou entender que a dor da família de Laís é incomparavelmente maior, já que as crianças da jovem crescerão sem a mãe. Ela contou que Davi chegou em casa dizendo que teria matado “um pedófilo”, mas a família rejeitou imediatamente qualquer justificativa. Logo depois, quando as imagens começaram a rodar na TV, o criminoso bloqueou parentes e parou de responder mensagens.

Ao ver as filmagens, Kelly reconheceu o filho e decidiu denunciá-lo:
“Eu reconheci meu filho nas fotos, eu reconheci meu filho nas imagens. Eu liguei para denunciar. Eu nunca imaginei que meu filho fosse capaz de tirar a vida de uma menina inocente.”

Ela também relatou que o filho chegou a comentar com vizinhos que tinha matado alguém. Mesmo assim, a notícia do crime a deixou em choque:
“Eu não criei um bandido. O meu filho era nascido e criado dentro da igreja, tocava guitarra no ministério de louvor. Onde a gente mora, todo mundo sabe que ele era amigo das pessoas. Eu não consigo aceitar.”

A polícia confirmou que Davi e outro envolvido teriam sido contratados por R$ 20 mil para monitorar Laís. Em vez de apenas seguir a vítima, os criminosos decidiram executar o assassinato, baleando a jovem na frente do próprio filho pequeno.

O caso segue sob investigação, e a Delegacia de Homicídios tenta identificar quem mandou matar Laís e qual foi a motivação. A execução brutal evidencia mais um episódio da violência recorrente que atinge o Rio de Janeiro, especialmente mulheres que acabam presas em tramas de ódio, vingança ou disputa criminosa.

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