FEMINICÍDIO: FAMÍLIA SE DESPEDE DE CÍNTHIA BARCELOS PERES, ASSASSINADA EM SÃO GONÇALO
Sepultamento ocorre sob forte comoção; ex-companheiro é o principal suspeito do crime
| O sepultamento de Cínthia Barcelos Peres, de 33 anos, aconteceu no cemiterio Maruí | Foto: SpingRV Noticias |
Jovem de 33 anos foi encontrada morta em casa após familiares estranharem seu desaparecimento das redes sociais. Polícia investiga feminicídio.
O corpo de Cínthia Barcelos Peres, de 33 anos, foi sepultado na manhã desta quarta-feira (32), no cemitério de Maruí, em meio a um clima de profunda dor, tristeza e revolta entre familiares e amigos. A jovem foi assassinada na última segunda-feira, após parentes perceberem que ela havia desaparecido das redes sociais, o que levantou preocupação imediata.
Ao irem até a residência da vítima, familiares encontraram Cínthia já sem vida e acionaram as autoridades. Segundo relatos, ela foi amarrada, sofreu tortura, e teve pertences levados do local, caracterizando um crime violento que agora é tratado como feminicídio.
O criminoso apontado como principal suspeito é o ex-companheiro da vítima. De acordo com a família, ele teria invadido a casa de Cínthia e, há algum tempo, já apresentava comportamento agressivo e violento contra ela. As denúncias de violência anterior reforçam a linha de investigação adotada pela polícia.
Durante o sepultamento, o caixão permaneceu fechado. Familiares informaram que o corpo apresentava marcas deixadas pelo agressor, inclusive no rosto, o que tornou impossível a última despedida com o caixão aberto.
Um dos momentos mais marcantes da cerimônia foi o depoimento da filha de Cínthia, que revelou ter alertado diversas vezes a mãe sobre a necessidade de se afastar do suspeito. Segundo ela, a relação entre ambas chegou a ser interrompida justamente pela recusa da vítima em se afastar do agressor.
| Foto: SpingRV Noticias |
A Polícia Civil segue com as investigações e realiza diligências para esclarecer completamente o caso, localizar o suspeito e garantir que o crime não fique impune. O caso reforça o alerta sobre a gravidade da violência e numero crescente de casos de feminicío e a urgência de medidas eficazes de proteção às vítimas.
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