Ressaca: As águas invadiram as ruas de Itaipuaçu, devido as fortes ondas, vindas do mar. Foto: reprodução / redes sociais A ressaca que atinge o litoral do Estado do Rio desde a manhã desta quinta-feira, 16, e provocou a invasão das águas em ruas de Itaipuaçu, em Maricá, na Região dos Lagos. A força das ondas arrastou caçambas de lixo e assustou quem passava pela orla. Nas redes sociais, moradores postaram vídeos mostrando trechos de vias com água e outros em que foram formadas "cachoeiras". O asfalto ficou coberto de areia. Segundo a Marinha do Brasil, a ressaca no litoral, fluminense, deverá permanecer até o próximo sábado, 18. O corpo de bombeiros, alerta para que as pessoas não se aproximem do mar durante este período.
Ensina Câmara Cascudo que a expressão se deve a Joana I de Nápoles, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382 e foi rainha de Nápoles e condessa de Provença. Teve uma vida atribulada e em 1346 passou a residir em Avinhão, na França, segundo alguns autores por ter se envolvido em uma conspiração em Nápoles de que resultou a morte de seu marido André, segundo outros por ter sido exilada pela Igreja por causa de sua vida desregrada e permissiva.
Em 1347, aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "O lugar terá uma porta por onde todos possam entrar." Transposta para Portugal, a expressão «paço-da-mãe-joana» tornou-se sinónimo de prostíbulo. Teófilo Braga, na sua obra etnográfica «Costumes Crenças e Tradições, Vol II», de 1885, refere que a expressão ainda era de uso comum nos Açores.
Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa e Casa da mãe Joana e serviu, por extensão, para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde imperam a desordem, a desorganização.
Este termo quer dizer também que tal casa não possui janela nem porta, onde todos entram e saem sem pedir licença, imperando, portanto indisciplina, desrespeito, dentre outros.
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