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NITERÓI: JORNALEIROS DENUNCIAM FALTA DE SEGURANÇA NO CENTRO DURANTE A NOITE

Comerciantes relatam furtos e vandalismo constantes e apontam a falta de rondas da Guarda Municipal. Foto: reprodução Jornaleiros que atuam na Avenida Amaral Peixoto, Rua da Conceição e outras vias do Centro de Niterói denunciam a insegurança crescente no período noturno. Enquanto a prefeitura promove mudanças na disposição das bancas para revitalizar a região, comerciantes temem prejuízos devido à ação de criminosos. Os relatos de furtos e vandalismo são frequentes, e muitos trabalhadores afirmam que a presença da polícia é limitada a viaturas estacionadas ou em circulação esporádica, sem a realização de patrulhas a pé pela Guarda Municipal durante a noite. No caso mais recente, o jornaleiro Romário Silva Souza, de 61 anos, foi vítima de um assalto e acabou agredido ao reagir — e o crime ocorreu durante o dia. Já são mais de oito ocorrências registradas este ano contra bancas de jornais, superando os números do ano passado. A criminalidade não se limita ao Centro. No bairro Barret...

GRUPOS CRIMINOSOS ARMADOS FAZEM OQUE QUEREM NO ESTADO DO RIO EMBAIXO DO NARIZ DAS AUTORIDADES

Foto: reprodução



TOMADO POR FACÇÕES CRIMINOSAS E POR MILÍCIAS ARMADAS, O RIO DE JANEIRO É HOJE UM NAVIO A DERIVA SEM CONTROLE - Tomado por facções criminosas e milícias armadas, o Rio de Janeiro está hoje à deriva, sem controle. Anos de abandono e uma política de segurança pública que prioriza tiroteios em favelas, juntamente com a falta de investimento no aparato policial, têm levado o estado do Rio a cair cada vez mais nas mãos de grupos criminosos. Essa situação não está restrita à capital carioca, mas se estende por diversos municípios do estado. O que se observa hoje no Rio é uma polícia civil que não realiza investigações, não por incompetência, mas por falta de recursos e investimentos do estado. Grupos paramilitares exercem controle sobre comunidades inteiras, controlando serviços públicos, vendendo gás e impondo terror. Eles fecham comércios, vendem propriedades e dominam associações de moradores, tornando a vida dos cidadãos de bem um verdadeiro inferno.


Por outro lado, as facções criminosas impõem toques de recolher e se envolvem em confrontos que duram horas ou até dias, sem que o estado tome qualquer ação. As autoridades parecem apenas observar o crime se alastrar e fazer o que quiser no Rio de Janeiro. Muitas vezes, as vítimas desses confrontos e do descaso do governo são crianças inocentes que precisam se proteger dentro das salas de aula ou, infelizmente, são atingidas por balas perdidas em uma guerra sangrenta que prejudica e mata trabalhadores, moradores e crianças nas ruas.

Dentro das comunidades, grupos criminosos realizam treinamentos táticos que rivalizam com as tropas de elite militares, preparando-se para confrontos armados com a polícia e grupos rivais.

Enquanto isso, a população carioca e fluminense vai às urnas a cada quatro anos, acreditando em contos de fadas e em histórias de supostos salvadores da pátria que pregam moralismo, filtrando um mosquito e permitindo a passagem de um camelo.

Carros circulam pelas cidades com milicianos, assassinos de aluguel e grupos criminosos. A pergunta que não quer calar é: até quando? O estado do Rio de Janeiro precisa urgentemente de uma revisão completa na segurança pública.


William C Simas

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