A CANTORA E ARTISTA TRANS, AMANDA SOARES, 23 ANOS, FOI MORTA A FACADAS EM SÃO GONÇALO

Foto: reprodução


A cantora Amanda Soares, de 23 anos, conhecida artisticamente como Mandy Gin Drag, foi vítima de um homicídio brutal por arma branca no bairro Jardim Nova República, São Gonçalo, Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira (1). O corpo da artista transgênero foi localizado pela Polícia Militar em um terreno baldio nas proximidades de sua residência.

Após receber o chamado, a equipe do 7º BPM (São Gonçalo) compareceu ao local do crime, isolando a área para preservar possíveis evidências. A perícia foi conduzida pela Divisão de Homicídios de Niterói e Gonçalo (DHNSG) com o intuito de coletar elementos contributivos para a investigação. O corpo foi, posteriormente, removido por bombeiros militares e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.

Amanda Soares desempenhava o papel de passista nas escolas de samba Acadêmicos do Cubango e Magnólia Brasil, ambas localizadas em Niterói, além de se apresentar em shows como drag queen.

A irmã da vítima, Rhayanny Soares, identificou o corpo na tarde de quinta-feira, após o achado por crianças próximo de uma loja de materiais de construção. Segundo relatos, a última vez que Rhayanny viu Amanda foi quando esta foi à casa de uma amiga para arrumar o cabelo, retornando por volta da meia-noite. O pai relatou tê-la visto pela última vez às 2h da madrugada, enquanto jantava em casa antes de se recolher para dormir.

A Polícia Civil informou que testemunhas foram ouvidas e que diligências estão em curso para esclarecer a autoria e a motivação do crime. Inicialmente classificado como homicídio, o desdobramento das investigações pode enquadra-lo como feminicídio ou crime motivado por transfobia.

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