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NITERÓI: JORNALEIROS DENUNCIAM FALTA DE SEGURANÇA NO CENTRO DURANTE A NOITE

Comerciantes relatam furtos e vandalismo constantes e apontam a falta de rondas da Guarda Municipal. Foto: reprodução Jornaleiros que atuam na Avenida Amaral Peixoto, Rua da Conceição e outras vias do Centro de Niterói denunciam a insegurança crescente no período noturno. Enquanto a prefeitura promove mudanças na disposição das bancas para revitalizar a região, comerciantes temem prejuízos devido à ação de criminosos. Os relatos de furtos e vandalismo são frequentes, e muitos trabalhadores afirmam que a presença da polícia é limitada a viaturas estacionadas ou em circulação esporádica, sem a realização de patrulhas a pé pela Guarda Municipal durante a noite. No caso mais recente, o jornaleiro Romário Silva Souza, de 61 anos, foi vítima de um assalto e acabou agredido ao reagir — e o crime ocorreu durante o dia. Já são mais de oito ocorrências registradas este ano contra bancas de jornais, superando os números do ano passado. A criminalidade não se limita ao Centro. No bairro Barret...

TENTATIVA DE GOLPE E PLANOS CONTRA LULA, ALCKMIN E MORAES ENVOLVEM ALIADOS DO GOVERNO BOLSONARO

Grupo articulou ações extremas para impedir posse em 2022 e foi investigado na Operação Contragolpe

Tag: Jair Bolsonaro
Foto: reprodução


Recentes investigações da Polícia Federal desvelaram um suposto plano envolvendo militares e um agente da PF para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A conspiração teria raízes em uma tentativa de desestabilizar o processo democrático brasileiro, planejada em reuniões ocorridas na casa do ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto, figura proeminente no governo de Jair Bolsonaro.


Motivação Política e Golpe Planejado


O grupo teria articulado essas ações como parte de um suposto golpe de estado, planejado após as eleições de 2022, que deram vitória a Lula. A operação batizada como "Contragolpe" revelou que o plano incluía até mesmo o envenenamento de Alexandre de Moraes, com o objetivo de desestruturar o sistema de justiça e criar uma atmosfera de crise institucional. As investigações indicam que a conspiração se intensificou com o monitoramento de autoridades e planos para neutralizar os eleitos através de atos extremos.


Conexões com os Atos de 8 de Janeiro de 2023


Este cenário sombrio se conecta com os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do governo anterior, insatisfeitos com o resultado das eleições, invadiram e vandalizaram prédios dos Três Poderes em Brasília. A revolta foi classificada como um ataque à democracia, e a tentativa de golpe foi amparada por discursos que inflamaram a população contra a legitimidade do processo eleitoral. À época, aliados de Bolsonaro foram acusados de estimular as invasões e de sustentar uma retórica que questionava a segurança das urnas e a transição de governo.


Repercussão e Reações Políticas


Deputados governistas, como Bohn Gass (PT-RS), destacaram que a operação policial trouxe à tona provas concretas de uma tentativa de golpe e da periculosidade das ações planejadas. Parlamentares da oposição, no entanto, criticaram as medidas e alegaram excessos, questionando o foco das investigações e a condução da narrativa em torno do 8 de janeiro e das intenções por trás das manifestações. Os acontecimentos ressaltam as divisões no debate político brasileiro e a necessidade de reforçar os mecanismos democráticos para enfrentar ameaças similares no futuro.

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