Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens à mochileira, que faleceu após acidente em cratera de vulcão Manoel Marins, falou com a imprensa durante o velório de sua filha, Juliana Marins - Foto: SpingRV Noticias Foi velado na manhã desta sexta-feira, 4, o corpo da publicitária e mochileira Juliana Marins . O velório aconteceu no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, e contou com a presença de populares, amigos, familiares e veículos de comunicação. Na entrada do cemitério, algumas pessoas levaram faixas em homenagem à jovem, que faleceu enquanto aguardava socorro após cair em uma cratera de vulcão na Indonésia. Críticas à precariedade do resgate Manoel Marins, pai de Juliana, falou com a imprensa e voltou a criticar a precariedade do parque onde a filha sofreu o acidente, além da falta de estrutura dos serviços de socorro no país asiático. — Quando eu estive na Indonésia, eu fui para trazer minha filha viva. Não consegui, e ela voltou falecida. Trata-se de uma precaried...
Foto: ilustração |
O sangue, não é meu!
Os olhos inocentes, não são meus!
Esse jeitinho fofo, essas mãozinhas puras...
Não são minhas!
Essa semente brotou à beira do caminho da minha vida.
Eu a vi e só quis cuidar... regar e ver crescer.
Te inundar de amor paternal.
Homenzinho do mundo,
estrela no caminho da vida,
por onde sigo a caminhar.
Não vás para longe,
não desapareças das minhas vistas,
apenas afasta-te no tempo da maturidade,
no momento certo.
Chupeta, colo, mamadeira...
Inesquecível amiguinho,
este abraço mais puro e sincero.
Autor: William C. Simas
Sobre o texto:
O texto "UM INESQUECÍVEL AMIGUINHO NO CAMINHO" expressa sentimentos profundos de amor e carinho paternal, dirigidos a uma criança ou a um ser amado que não compartilha laços sanguíneos com o narrador, mas que despertou nele um forte instinto de proteção e cuidado.
Significado e Especificidade:
- Sangue, olhos, jeitinho, e mãos: O narrador começa destacando que o sangue, os olhos, o jeito fofo e as mãos da criança não pertencem a ele. Isso sugere que a criança não é biologicamente sua, mas que ele sente uma forte conexão emocional com ela.
- Semente brotada à beira do caminho: A metáfora da "semente" que surgiu no caminho da vida indica o surgimento inesperado dessa relação, que o narrador decide cuidar e nutrir, como se fosse uma planta, vendo-a crescer.
- Amor paternal: O texto revela o desejo do narrador de oferecer amor paternal à criança, assumindo um papel de guia e protetor em sua vida.
- Estrela no caminho da vida: A criança é comparada a uma estrela que ilumina o caminho do narrador, simbolizando esperança e orientação.
- Distância no tempo da maturidade: O narrador pede para que a criança não se afaste completamente, mas que se distancie apenas conforme o tempo e a maturidade permitirem, em um momento natural de crescimento.
- Chupeta, colo, mamadeira: Esses elementos infantis reforçam a imagem da criança como alguém ainda em fase de desenvolvimento, necessitando de cuidados e carinho.
- Abraço puro e sincero: O narrador valoriza a pureza e a sinceridade desse relacionamento, resumido no gesto de um abraço.
Clareza para os Leitores:
O texto é poético e emocional, utilizando metáforas e figuras de linguagem para transmitir sentimentos de amor e proteção. Para leitores que apreciam poesia ou têm afinidade com esse estilo de escrita, o texto pode ser claro e evocativo.
No entanto, a ausência de um contexto explícito pode deixar o texto aberto a várias interpretações, o que pode ser intencional, dependendo do objetivo do autor. Se a intenção é manter um tom poético e deixar o significado um pouco mais subjetivo, o texto cumpre bem essa função. Se a intenção é ser mais direto, poderia haver uma introdução ou conclusão que esclareça a relação entre o narrador e o "amiguinho" mencionado.
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