Corpos Desaparecem em Cemitério de São Gonçalo e Moradores Denunciam Suposta Máfia no Setor Funerário

Famílias relatam sumiço de entes queridos em sepulturas e cobram respostas; administração teria citado ordens do prefeito

Foto: SpingRV Noticias

Moradores denunciam o desaparecimento de corpos em cemitérios de São Gonçalo e apontam uma suposta máfia funerária atuando na cidade.

São Gonçalo volta a ser palco de um escândalo que expõe o que parece ser uma verdadeira máfia nos serviços funerários da cidade. O sumiço de corpos em cemitérios municipais já foi denunciado por diversas famílias, e agora, mais um caso vem à tona, aprofundando a crise e aumentando a revolta popular.

Dona Tatiane, moradora de São Gonçalo, afirma que o corpo de sua mãe desapareceu no Cemitério São Miguel, localizado no bairro do mesmo nome. Segundo ela, ao questionar a administração do local, ouviu como justificativa que a remoção teria sido realizada por “ordens do prefeito”. A denúncia, que ganhou repercussão nas redes sociais, somou-se a outros casos semelhantes que vêm sendo noticiados pela imprensa local, inclusive pela SpingRV.

Em abril deste ano, o pastor evangélico Gilbert Tavares da Matta já havia revelado à SpingRV o desaparecimento do corpo de sua mãe, a senhora Jorgina Tavares, de 74 anos, também sepultada no Cemitério São Miguel. Na ocasião, a administração do cemitério não conseguiu explicar o que aconteceu, limitando-se a dizer que a sepultura havia sido revirada por determinação superior, sem apresentar qualquer documento ou autorização formal.

A indignação da população cresce a cada nova denúncia. Familiares que confiaram os restos mortais de seus entes queridos aos cemitérios municipais agora convivem com a dor da ausência e a revolta diante do descaso. São histórias marcadas por sofrimento, desrespeito e silêncio por parte das autoridades.

Até o momento, o Ministério Público não se pronunciou oficialmente sobre as investigações, e nenhuma medida concreta foi anunciada pela Prefeitura de São Gonçalo. A população, no entanto, exige respostas — e, sobretudo, respeito.

Diante da gravidade dos relatos, moradores questionam: quem está por trás dessas remoções clandestinas? Qual o verdadeiro motivo para tantos corpos simplesmente desaparecerem? Até quando o silêncio vai prevalecer sobre a dor das famílias?

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