Ressaca: As águas invadiram as ruas de Itaipuaçu, devido as fortes ondas, vindas do mar. Foto: reprodução / redes sociais A ressaca que atinge o litoral do Estado do Rio desde a manhã desta quinta-feira, 16, e provocou a invasão das águas em ruas de Itaipuaçu, em Maricá, na Região dos Lagos. A força das ondas arrastou caçambas de lixo e assustou quem passava pela orla. Nas redes sociais, moradores postaram vídeos mostrando trechos de vias com água e outros em que foram formadas "cachoeiras". O asfalto ficou coberto de areia. Segundo a Marinha do Brasil, a ressaca no litoral, fluminense, deverá permanecer até o próximo sábado, 18. O corpo de bombeiros, alerta para que as pessoas não se aproximem do mar durante este período.
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Seu nome de batismo era, Hilária Batista de Almeida, conhecida como Tia Ciata (Nascida em Santo Amaro da Purificação, 1854, faleceu no Rio de Janeiro em 1924) foi uma cozinheira e mãe de santo brasileira, considerada por muitos como uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca. Foi iniciada no candomblé em Salvador por Bamboxê Obiticô e era filha de Oxum.
No Rio de Janeiro, era iaquequerê na casa de João Alabá. Também ficou marcada como uma das principais animadoras da cultura afro-brasileira, sobretudo na região central carioca. Em sua casa na Praça Onze, onde os sambistas se reuniam, foi criado o primeiro samba gravado em disco - "Pelo Telefone"- , uma composição de Donga e Mauro de Almeida, na voz do cantor Baiano, também nascido em Santo Amaro da Purificação.
Tia Ciata tornou-se a grande dama das comunidades negras no Brasil pós-abolição e uma das principais incentivadoras do samba depois de abrir as portas de sua casa para reuniões de sambistas pioneiros quando a prática ainda era proibida por lei. Nascida na Bahia, em 1854 e aos 22 anos levou o samba de Roda para o Rio de Janeiro. Foi a mais famosa das tias baianas (na maioria ialorixás do Candomblé que deixaram Salvador por causa das perseguições policiais) do início do século, eram baianas que foram para o Rio de Janeiro especialmente na última década do século XIX e na primeira do século XX para morar na Praça Onze, no bairro da Cidade Nova.
Chegando ao Rio de Janeiro, Tia Ciata abria as portas de sua casa para que sambistas pudessem se divertir, e fazer composições. A casa de Tia Ciata, era um verdadeiro point cultural, e o verdadeiro berço do samba.
Porém, havia um preconceito muito grande de determinados músicos, e pessoas ligadas ao samba na época.
A elite da sociedade enxergavam os sambistas e alguns músicos como vagabundos e pessoas desocupadas. Bastava ter um pandeiro ou um violão nas mãos para ser abordado pelo policia.
Tia Ciata, não só era conhecida pelo amor a musica e pela sua hospitalidade, como também era muito conhecida como rezadeira e curandeira.
A casa de Tia Ciata era invadida muitas vezes por policiais que expulsavam os sambistas, por puro preconceito.
A fama de Tia Ciata como curandeira correu por todo Rio de Janeiro, e o então presidente da republica na época, Venceslau Brás, ficou sabendo da fama de Tia Ciata. Uns diziam que era uma baderneira, e outros diziam que era uma grande curandeira.
O então presidente da republica tinha em sua perna uma ferida horrível que não cicatrizava de forma alguma. Em segredo, o presidente resolveu ir até a casa de Tia Ciata no Rio de Janeiro, onde recebeu as rezas da curandeira que teria ficado muito desconfiada com a presença do chefe de estado.
Conta -se que em poucos dias, a perna do presidente Venceslau Brás estava curada, e que o presidente deu ordem que a policia deixasse a casa de Tia Ciata em paz.
Com liberdade, os sambistas foram crescendo em Numero, e da casa de Tia Ciata o samba ganhou o Brasil.
Seu marido João Batista da Silva morreu em 1910, época em que Tia Ciata já era considerada uma autoridade e uma estrela no meio do samba carioca. Tinha respeito e popularidade, muito maiores do que qualquer personalidade negra da época. Todo o ano, durante o Carnaval, armava uma barraca na Praça Onze, onde eram lançadas as marchinhas, que ficariam famosas no Carnaval da cidade
A data exata da morte de Tia Ciata é um mistério.
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